São 18:45, estamos no autocarro quase a chegar a casa. Surge aquele impulso de dar uma olhadela ao smartphone, abrimos uma página para ler um artigo e o som estridente de um qualquer anúncio rompe o silêncio e quebra a paz de quem queria descansar depois do trabalho. Fica toda a gente a olhar para nós e para o nosso embaraço. Péssimo, não é?
É, é péssimo, e o pior é que não é (de certeza) esta a intenção da marca anunciante - chatear o público-alvo. Mas é o que acontece, e isso traz, seguramente, consequências negativas à perceção que têm da marca.
É por isso que a tendência crescente nas plataformas digitais é criar anúncios sem som - tentando, ainda assim, ser cativantes e interessar ao público.
Fonte: Motivila Studio - Water & Tree | Energy Clean Air
Sabendo que cerca de 85% dos utilizadores do Facebook veem os seus vídeos em mute, percebe-se que o som, nesta e noutras plataformas semelhantes, é cada vez mais ignorado. Solução? Comunicar visualmente, fazer uso de imagens impactantes, utilizar gráficos para transmitir informação mais detalhada e, quando é imperativo fazer uso da voz, complementar a mesma com legendas.
Poetas e filósofos têm vindo, ao longo das eras, a enaltecer o poder do silêncio. Agora, damos-lhes toda a razão!
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