Quem se lembra dos clássicos anúncios de higiene íntima feminina, cheios de mulheres felicíssimas por estarem menstruadas, a rir e a dançar, já deve ter percebido que esse é um caminho perto do fim. Porquê? Porque não é real. Nenhuma mulher que conhecemos se decide juntar às suas melhores amigas e criar uma coreografia vibrante somente porque chegou ao fim do ciclo menstrual...
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=CySYWViTQPQ
Não estamos com isto a afirmar que a publicidade vai perder a sua fantasia, os seus exageros, a sua quota-parte de nonsense. Nada disso. Mas vai, isso sim, caminhar rumo a uma mais exata representação do seu público. Tanto na atitude face aos problemas que os produtos resolvem, quanto à imagem representativa desse mesmo público.
Fonte: https://hbr.org/sponsored/2022/03/to-drive-diversity-and-inclusion-ask-tough-questions-and-listen-to-tough-answers
Todos os nossos amigos são super-modelos? Não, pois não? É por isso que começamos a ver cada vez mais anúncios em que os atores contratados são pessoas fisicamente diversificadas.
Toda a gente que contrata uma seguradora é de uma determinada etnia? Não, e por isso vemos mais diversidade na comunicação destas marcas.
Todos os fãs de futebol são do mesmo sexo? Não, e cada vez mais se pede multiplicidade de representação relativa ao tema.
Não porque fica bem, não porque é tendência, mas sim porque o público real se vai reconhecer. E quando o público se reconhece numa marca... aproxima-se dela.
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