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De “zona proibida” a Galeria de Arte


Até 2014, o bairro da Quinta do Mocho, em Loures, era uma “zona proibida”, um dos bairros com maior índice de criminalidade do concelho.


Mas em 2014, começou a transformar-se.


Tudo teve início com a criação do festival de arte urbana “O Bairro i o Mundo” (Câmara de Loures e pela associação artística Ibisco) materializado em teatro, música, dança e atividades para crianças em vários palcos espalhados pelo bairro. Este festival incluiu ainda intervenções de artistas como Ram, Zabou, Boradalo ii, Odeith ou Vhils em paredes da zona, com o propósito de proceder a uma "intervenção artística e à recuperação do próprio bairro" e abrir as portas do bairro ao mundo.



Pois bem, hoje, a Quinta do Mocho, que viu os índices de criminalidade baixarem de forma assinalável, é conhecida por Galeria de Arte Pública (GAP) do Mocho, sendo considerada a maior galeria de arte urbana da Europa, e contando com dezenas de obras de grande dimensão espalhadas pelas paredes do bairro.


Obras e artistas que, desde 2014 e de forma espontânea, ainda não pararam de fazer das paredes da Quinta do Mocho telas para algumas das criações artísticas contemporâneas mais relevantes, abordando temáticas como a violência, o racismo, a família e tantos outros.






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