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Uma infância nos Ares

Por Matilde Cabral, account.


Desde pequena que o meu nome do meio é viagens, a minha segunda casa um avião e o meu coração está espalhado pelos quatro cantos do mundo.


Viajar é e será sempre uma das minhas maiores paixões. Não é de estranhar, não fosse eu filha de um Piloto. Era praticamente impossível não ser viciada na adrenalina que caracteriza as viagens. Desde que me lembro, os meus pais sempre nos levaram (a mim e às minhas irmãs) para qualquer parte do Mundo ou para qualquer que fosse o destino da escala do meu Pai.


Tudo começou na Tailândia. A primeira viagem que fiz. Ainda que estivesse na barriga da minha Mãe, tive a oportunidade de andar de elefante e foi aí, ainda antes de ser gente, que esta relação de amor pelas viagens começou.


À medida que fui crescendo, ir viajar tornou-se uma parte importante e indescritível na minha vida. Não só pela ligação emocional ao meu Pai e ao tão esperado reencontro, mas também porque me consciencializei da importância de viajar e o papel que tem na minha vida.


O que começou com viagens de família, certamente cresceu para viagens com amigos e o meu namorado. Apesar de já não serem viagens suportadas pelos meus Pais, o bichinho continua cá (e acredito que continuará sempre).


A questão que tenho a certeza que se impõe para todos vocês é:

Porque tanto amor pelas viagens?


Na verdade, é difícil de descrever, mas as boas memórias que se criam durante estes tempos, são algo que levo comigo para sempre. Permite-me não só enriquecer culturalmente como pessoalmente, adquiro experiências de vida e torno-me numa pessoa melhor, enquanto me divirto (com os meus). Não desvanecendo a interação com novas pessoas, até porque quem me conhece sabe que interagir com outras pessoas é outra das minhas paixões… Não fosse eu Account!


A sensação de liberdade, de auto-descoberta, a necessidade de nos adaptarmos a todas as situações imprevistas e estar em contacto com outra realidade... Honestamente, a simples ideia de estar numa porta de embarque… Nada me faz sentir mais viva.


Viajar é sinónimo de viver e de apreciar todos os momentos da vida, foi isso que o meu Pai e a minha infância nos Ares me ensinaram. Ainda não fui a todo o lado, mas acreditem que todos os cantos do mundo estão na minha lista.


Convido-vos a viajar, nem que seja apenas um fim de semana. É um investimento, mas o retorno é maior ainda. Por agora, é só bom relembrar todas as viagens e marcar já a próxima.


Vemo-nos na porta de embarque.


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